domingo, 12 de janeiro de 2020

Voos, lenhas e kung fu na Amam!

A data 11 de janeiro de 2020, na gloriosa Amam, será lembrada não apenas pelo vento moderado ou pelos céus cinzentos ou menos, ainda, pelos voos sem lenha do comandante PM Luiz Carlos, mas, sobretudo, pelos fatídicos registrados com o Trex 500, DFC, do comandante Aranha, e o Logo 500, Mikado, classe 550, flybarless-VBar, pilotado pelo comandante Mário Celso.
O primeiro a ir à lona foi o Trex 500, quando o piloto Aranha, ofuscado pelo sol que traiçoeiramente despontara como um flash no horizonte, no céu até então opaco, perdera o contato visual com a aeronave, vindo a colidir com o teto do hangar. A violência do choque foi tão grande que uma das pás cravou o detalhado,  enquanto o helicóptero, desgovernado, rolava até o gramado, agonizando diante das lentes atentas do fotojornalista Barbosa B, reintegrado aos quadros do blog por força de uma liminar deferida pelo respeitável ministro Gilmar Mendes, do colendo STF. 
Trex 500 completamente destroçado
Acossado pelo susto, o renomado piloto de Cesnna, Ricardo Castro, que, por ocasião, se encontra nas imediações da colisão, não aguentou a tremedeira, teve queda vertiginosa de pressão e, por pouco, não se vira obrigado fazer necessidade fisiológica na própria calça. “Esse cara é um cagão”, gritou o decano Corrêa ao assistir a inusitada cena de medo e pavor do nosso nobre causídico, ilustre defendente das prerrogativas dos advogados do Maranhão.
Logo mais tarde, já por volta das 17 horas, eis a segunda e mais apavorante lenha, a do Logo 500. O piloto Mário Celso, um dos precursores do helimodelismo na Grande Ilha, convidado, aceitou o desafio de pilotar o Logo 500, flybarless, da Mikado, do comandante Daniel Souza, considerado um dos melhores aparelhos do mercado, com tecnologia alemã. O helicóptero já havia, consecutivamente, desfraldado os céus da Amam em dois  maravilhosos voos. 
Destreinado, mesmo dominando os comandos básicos, Mário Celso, ao levantar voo, se assustou com a agilidade do helicóptero, perdendo o controle. Indomável, como um touro bravo inquieto com a montaria numa arena de rodeios, o Logo 500 pinotou e, não satisfeito, avançou, furiosamente, em direção do piloto. Contudo, não sabia o aparelho que o comandante, amante das artes marciais, estava a altura da perfídia, e, com um espetacular “salto mortal” a lá Bruce Lee, livrou-se das asas rotativas que ora lhes espreitavam. A cena hollywoodiana fez lembrar das tardes inesquecíveis de filmes de Kung Fu do antigo Cine Monte Castelo. Impressionante!!! Desvalido, o Logo 500, depois de quicar na grama, viu-se apanhado pela tela de proteção da Amam, selando, ali, seu momento de fúria.   
Graças ao bom Deus nada aconteceu aos pilotos Mário Celso e Daniel Souza. Contudo, ficou, além do susto, a lição: todo cuidado é pouco no manuseio e uso de helicópteros bem como, ainda, não basta saber pilotar, é preciso treinar, sempre!
Logo 500, já abatido
Paradoxalmente, mestre Horácio voou sem incidente seu Trex 700 elétrico flybarless, municiado de unidade MicrobeastX, um 450 flybar, carenado.


Resenha
O Tucano, motor 120 4 tempos, do comandante Valdinewton, depois de alguns ajustes, voou muito bem. O piloto confessou que será preciso refinar os comandos, mas demonstrou satisfação, dizendo que valeu a pena o negócio firmado com PM Luiz Carlos.

Destaque para os voos e pousos impecáveis do comandante Ricardo Castro, que, mesmo há três semanas fora ar, manteve a performance, no manche do seu Cesnninha.

Quem voou muito também e sem incidentes foi o decano Corrêa, fazendo dobradinha com Ruddys, o repórter internacional, cujo piloto, ao lado de Rafful, é um dos fortes candidatos a ganhar o “Troféu Piloto Superação 2020”.
Um dos melhores aeromodelos asa baixa da atualidade

Não menos importante foi a destacada apresentação do comandante Luiz Carlos, autor de dois voos incomparáveis no seu treinador, Classic 40, asa alta. PM tem dito nos bastidores que em 2020 vai passar a facha de Lenhador Amam para outro, arguindo esmero e notada habilidade para evitar percalços durante suas exibições.
Contudo, Luiz Carlos foi advertido pelo novo presidente a conduzir seu aeromodelo de forma menos humilhante, devendo preterir o “modus” “puxando a cachorrinha” (vide foto).
Mochel, excepcionalmente, neste sábado, 11 de janeiro de 2020, não levou aeromodelo pra pista. Ivan e Murilo, preferiram bater papo...
Por fim, imperioso registrar a presença do nosso fotojornalista Barbosa B, ora afastado do labor depois uma injusta e arbitrária suspensão.
Ranking.
A pedido do nosso dileto piloto Luiz Carlos, um dos subscritores do recurso interposto contra a Comissão de Lenhas da Amam 2019, apresentamos a atualização dos lenhadores Amam 2020: Aranha -01 e Mário Celso -01. “Tá tudo registrado em ata para evitar choro de final de ano”, informou Ruddys, o repórter internacional. Dados retificados. 

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