Depois
de uma exibição magnífica, com rasantes de tirar o fôlego em alta velocidade, o
experiente piloto Isaías, da cidade de Imperatriz – MA, afundou, sem salvação, nas
matas da Sumaúma, o formoso Tucano da Fênix, de madeira balsa, motor 120, 4
tempos, OS, 1,75cm de envergadura.
O
lamentável fatídico, que marca a primeira lenha do ano em terras gonçalvinas e
quiçá do Brasil, aconteceu por volta das 17 horas, desta sexta-feira, 3 de
janeiro de 2020, no aeródromo Asas de Sumauma, pelas plagas de Imperatriz.
Segundo
a fonte, cuja identidade está sendo mantida no mais absoluto sigilo (art.
5º, XIV, CF/88), o fatal acidente foi registrado exatamente quando o aparelho
realizava procedimento de pouso. No momento, o comandante Isaías, ao preterir
orientação do controlador de voo, colidiu com a mata, abrindo uma enorme
clareira.
As
equipes de buscas encontraram apenas os destroços do Tucano T 27, sem
sobreviventes. Laudo da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) informa que, a
julgar pelas informações da “caixa preta”, as causas do sinistro estariam às
voltas com o conhecido fenômeno “dederência”, mundialmente conhecido no mundo
do aeromodelismo.
Temendo
pela própria vida, nosso repórter evadiu-se do local em desembalada
carreira, perdendo a parte do filme que continha as imagens da espetacular lenha. Bola pra frente, comandante, porque só os que voam derrubam seus aviões.
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