Muito sofrimento e agonia no Cimi

Não fosse o dedicado empenho de uma equipe do Grupamento Florestal de Mucuiba, comandado pelo ten cel Capitão do Mato, não se teria realizado o fenomenal resgate do Calmato Sport glow do piloto Reginaldo Vidraça. Infelizmente, as imagens do sinistro foram deletadas de nossos equipamentos num dos acessos de loucura da tripulação da aeronave.

Reginaldo: completamente desolado...

In loco, o repórter Lucas Vila Nova, do Águia, revelou que tudo aconteceu quando o piloto Reginaldo Vidraça sobrevoava a zona aérea conhecida como "Palmeiral do Alison". De repente o inesperado. O avião perde altitude e se esparrama no olho de uma palmeira de coco babaçu de 20 metros, sitiada por cupins e maribondos de fogo.
No momento da queda, os controladores de vôo, desesperados, gritavam, pelo rádio: "cabra, cabra, cabra... O avião tá caindo..."
O mais incrível de tudo isso é que, mesmo diante da aflição, um dos tripulantes da aeronave, perguntava, insistentemente ao piloto Reginaldo:"Tu tá vendo cabra? Tu tá vendo cabra?. Eu, daqui de cima, só vejo bode..."
A queda foi inevitável.
"Foram muitas horas de sofrimento e agonia, mas graças a Deus tudo saiu bem. Fiz o que pude para ajudar e prestar a minha solidariedade", disse, com ar de alívio, o piloto Adonias Belfort, que muito auxiliou os guardas florestais nas buscas.
No começo da manhã desta terça-feira, 15 de novembro de 2011, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - liberou as primeiras informações acerca das eventuais causas do acidente aéreo. Em sede de perícia preliminar, ficou comprovado que a queda foi resultado de "falha humana", mais precisamente da associação cumulativa dos "fenômenos" barbeiragem e dederência".