Por Daniel Souza
Certamente o design arrojado para a sua época e a harmônica combinação do conjunto, com destaque para a robustez do motor e trens de pouso retráteis, inteligentemente instalados na asa, além de toda carga histórica que o coloca no pódio dos melhores e mais ágeis caças da Segunda Grande Guerra Mundial, fazem com que aeromodelistas de todo o mundo tenham um verdadeiro fascínio pelo Zero Japonês.

Todos, nesse dia, ficaram abismados com o excepcional desempenho do Zerinho, pintado nas cores do Exército Japonês e com os mesmos detalhes de seu irmão maior. Tinha piloto e cabine transparente. Voava numa rapidez invejável e fazia acrobacias com uma desenvoltura impressionante.
Fiquei louquinho e acabei comprando-o. Diverti-me bastante, mas só tive o prazer de voá-lo quase um ano depois. O bicho era brabo e arrisco, impossível de pilotar por um neófito, principalmente quando não se tinha na época acesso aos milagrosos simuladores de vôo.
Imaginava, no começo, que a fascinação era só minha, mas depois de algum tempo, conversando com vários aeromodelistas, inclusive com os mais novos adeptos do hobby, constatei que a admiração pelo Zero era geral, como confidenciaram Mesaque, Reginaldo, Fábio Barbosa, Demósthenes, dentre outros.
Bem que nós, que achamos belo e fascinante o Zero poderíamos adquirir alguns exemplares, para vôos exuberantes na Beira-Rio.
Assim, pensando em manter viva essa paixão, resolvi, para o mês que se avizinha, comprar um Zero, de balsa, com motorização elétrica alimentada por bateria de 4 células. Tô tentando encontrar o modelo mais adequado para a configuração elétrica que pretendo usar.
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